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Os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos nas Eleições 2020 em Divinópolis e São Gonçalo do Pará, foram oficialmente diplomados na noite desta quarta-feira (16). A solenidade foi realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) no Plenário da Câmara Municipal de Divinópolis (CMD).

Por causa da pandemia da Covid-19, a cerimônia ocorreu sem a presença de público e durou cerca de uma hora e meia. Todos os eleitos tiveram assentos marcados respeitando o distanciamento social. Além disso, não era permitido eleitos sem máscara e cumprimentos com aperto das mãos.

A diplomação dos eleitos é prevista na legislação eleitoral e o diploma, documento oficial emitido pelo TRE-MG, é a condição para a posse no próximo ano. No diploma, além do nome do eleito, consta a indicação da legenda partidária ou coligação pela qual o eleito concorreu ao cargo.

A solenidade contou com a presença do promotor de Justiça Eleitoral, Marco Antônio Costa, e da chefe de Cartório, Cíntia Faria de Oliveira Greco. Os trabalhos foram presididos pelo juiz Francisco de Assis Corrêa, da 102ª Zona Eleitoral e pela juíza Lucinalva Ferraz dos Santos, da 103ª Zona Eleitoral.

 

Eleitos em Divinópolis

O prefeito eleito em Divinópolis pelos próximos quatro anos será Gleidson Azevedo (PSC), Janete Aparecida (PSC) foi eleita a vice-prefeita. Ao MG1 Gleidson, falou sobre o sentimento de ser reconhecido como representante do município.

"Um momento histórico da minha vida, espero que seja de todo divinopolitano. Que a gente possa a partir de 1º de janeiro mudar a história de Divinópolis e como falei a campanha toda, convidar todo divinopolitano para fazer o governo comigo e assim a gente vai transformar e melhorar a história da cidade, a nossa história", disse o prefeito eleito.

Na Câmara Municipal, 17 vereadores vão ocupar as cadeiras. Dos parlamentares da atual legislatura, seis foram reeleitos. Entretanto, a vereadora com maior número de votos e também a mais jovem do Legislativo é Lohanna França (Cidadania).

"Me imaginar neste lugar virou um exercício, mas um exercício diário não de muita confiança ou arrogância. Um exercício que irá me motivar a trabalhar como na campanha. Então eu gostei muito do que o promotor falou sobre não estarmos agradecendo nossos votos, não agradecer a confiança, mas honrar essa confiança que nos foi depositada. Então esse é o espírito que mantenho para cada dia que vem pela frente", encerrou.

Eleitos em São Gonçalo do Pará

A partir de 1º de janeiro de 2021, quem assumirá a Prefeitura em São Gonçalo do Pará será o prefeito Osvaldo Maia Zaquinha (Patriota) e o vice-prefeito Jairo Mota (Cidadania).

"Com as nossas propostas conquistamos os 3.200 votos do povo são gonçalense, votos esses que vamos honrar com muito trabalho e muita dedicação durante estes quatro anos", comentou o prefeito eleito.

A cidade também elegeu nove vereadores para a Câmara Municipal.

Justiça eleitoral

A juíza Lucinalva Ferraz dos Santos, da 103.ª Zona Eleitoral que presidiu a solenidade, falou sobre o papel da Justiça Eleitoral e destacou a tranquilidade e a segurança com que transcorreu o processo eleitoral este ano.

Para Lucinalva, em meio aos questionamentos sobre a lisura das eleições e críticas sobre demora da entrega dos resultados, a cada eleição ocorreu um momento de aperfeiçoamento da democracia brasileira e os servidores da Justiça Eleitoral tiveram papel fundamental no transcorrer das eleições.

"São dois momentos diferentes para a população entender, nesta quarta foi a diplomação dos candidatos. Essa solenidade é uma chancela da Justiça Eleitoral que estes candidatos que foram escolhidos pela população estão aptos a assumir o mandato no dia 1º de janeiro. Mas eles podem sofrer alguma outra ação questionando esse mandato eletivo, mas neste momento eles estão aptos a assumirem os cargos para o próximo ano", explicou Lucinalva.

O promotor de Justiça Eleitoral, Marco Antônio Costa, disse ser importante e fundamental que os eleitos se conscientizarem de que são representantes do povo e que a busca pelo interesse coletivo, totalmente acima dos interesses particulares e pessoais, deve guiar pelos quatro anos à frente, diuturnamente, a jornada de trabalho de cada um.